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Ocupar e preservar o Centro, tudo ao mesmo tempo.

Participando do seminário sobre Renovação Urbana de A Tribuna, na segunda-feira, lancei uma pergunta sobre a ocupação e a conservação do Centro de Santos. A questão é que parte dos santistas quer deixar o Centro exatamente como agora, sem mexer em nada, preservando tudo. Outra parte quer ocupar o Centro, permitir construções e tudo mais. Então, perguntei: já que a virtude sempre está no meio termo, por que não combinar as duas coisas e resolver dois problemas de uma vez só? Seria assim: em cada localidade (Centro, Valongo, Paquetá, Vila Nova, Mercado) definir algumas ruas a serem integralmente preservadas e restauradas. O restante, poderíamos planejar uma ocupação controlada, abrindo espaço para a habitação popular, como já fizeram e estão fazendo muitas cidades.
É óbvio que as construções de grande valor histórico e arquitetônico, sejam em que ruas foram, devem ser preservadas, restauradas, cuidadas.
Um exemplo: estou lutando pela revitalização e preservação de todos os imóveis da Rua República Portuguesa, firmando parcerias com as indústrias de tinta, que têm programas de revitalização desse tipo, e dão novas cores e nova vida às localidades escolhidas. Além de revitalizar, criaremos uma nova atração turística para a Cidade.
No final, fiquei pensando que ainda falta muito para que exista uma consciência maior sobre a importância da mobilidade urbana e da configuração física da Cidade para nas nossas vidas, para a vida da comunidade. Acho que vou apresentar um projeto de lei a respeito, vinculando as questões urbanas com a qualidade de vida, levando noções de Arquitetura às escolas, para que as novas gerações cresçam com outra visão sobre o aspecto que a Cidade deve ter e o cuidado com as construções.
A qualidade de vida e o futuro agradecem…
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