logo

Propostas

DESENVOLVIMENTO SOCIAL e ECONOMIA CRIATIVA

Se há uma característica marcante de todos nós, santistas, é o de sermos acolhedores e solidários, principalmente para aqueles que mais necessitam de uma mão estendida. Com quatro unidades do restaurante Bom Prato, Santos é a cidade que conta com o maior número de equipamentos sociais deste tipo no Estado, com exceção da Capital. São 41.600 refeições semanais, entre café da manhã, almoço e jantar, nos restaurantes da Zona Noroeste, Morros, Mercado e Vila Gilda. Em minha atuação parlamentar, destinei recursos para reformas e manutenção desse importante equipamento, que alimenta nossa população mais carente.

A Cidade também garante abrigo para as pessoas que, infelizmente, encontram-se em situação de rua.

Mas Santos também oferece condições para a busca da autonomia e resgate da cidadania e autoestima. Tenho orgulho de ter estimulado e articulado a ampliação do Salão Escola Autoestima e transferência para um espaço maior na região do Mercado, para atender e formar mais pessoas. Desde que o serviço foi implementado, em 1992, numa parceria com o Rotary Club de Santos Ponta da Praia, quase 2 mil alunos já se tornaram profissionais, entre manicures, cabeleireiros e outras atividades realizadas em salões.

Outro caminho para busca do conhecimento e crescimento são as atividades desenvolvidas nas Vilas Criativas. Desde a inauguração em 30 de junho de 2018, no bairro da Vila Nova, os cursos oferecidos pela Vila Criativa “Vereador Nelson Antunes Mattos”, nome de meu saudoso pai, foram realizados a partir de verbas de emenda parlamentar do meu mandato. Ver tanta gente se formando e praticando atividades em um espaço que antes era sinônimo de degradação me enche de alegria. Destaco as aulas de dança (ritmos, hip hop, breaking, dança de salão, zumba), de esportes (handebol feminino, basquete feminino, futebol, jiu-jitsu, capoeira), além de desenho artístico, circo e banda marcial. Cursos ministrados por professores altamente capacitados, sendo que a maioria é da própria comunidade ou tem alguma relação com a carente região central da Cidade (Paquetá, Vila Nova, Vila Mathias e Centro Histórico), para a qual sempre dediquei e dedicarei esforços, na busca de revitalização e de melhores condições de vida para a população. Além de ser uma das regiões de maior vulnerabilidade de Santos, que merece atenção, tenho uma relação de afeto e de muito carinho por esta comunidade, afinal, meu pai nasceu e cresceu lá, meus avós tinham comércio lá. 

Também destaco a atenção às comunidades da Alemoa, especialmente para a viabilização dos cursos oferecidos pela Associação Educacional Pró-Esporte e Cultura Alemoa – Projetos em Contêiner, beneficiando crianças, jovens e adultos com aulas de capoeira, zumba e hip hop, e da região da Vila Gilda, por meio do Instituto Arte no Dique.

Apoio as ações da Justiça Restaurativa, que conta com núcleos em escolas municipais que visam a construção da paz, desenvolvimento a escuta ativa e valores como empatia, amizade, respeito, amor e tolerância. Valores presentes também na atuação de entidades ligadas ao esporte que atendem a população carente, como Instituto Resistência de Karatê, Instituto Plataforma Brasil e Liga Aberta de Futsal.

As ações voltadas à pessoa com deficiência também devem ser permanentes. Desde o meu primeiro mandato, apresentei propostas relacionadas à mobilidade urbana e acessibilidade. Aguarda pautação na Câmara, por exemplo, o PLC 64/2017, que proíbe a obstrução das faixas livres a partir do depósito de resíduos de qualquer espécie e volume, assim como da instalação de bocas de lobo, postes ou lixeiras nas esquinas providas de equipamentos de acessibilidade.

Minha atuação junto a entidades do terceiro setor que fazem um trabalho essencial para a pessoa com deficiência tem se intensificado ao longo dos anos. Casa da Esperança de Santos, Casa da Visão, Lar Espírita Mensageiros da Luz, Lar das Moças Cegas (especialmente equipes de goalball e projeto de instrução da pessoa com deficiência visual BraiLER) e Lar Santo Expedito são bons exemplos. Incluo também o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Condefi) e a Coordenadoria de Políticas para a Pessoa com Deficiência de Santos, com a realização da Virada Inclusiva. A Vira Inclusiva de 2019, aliás, foi uma das inciativas mais emocionantes que tive a honra de participar e de colaborar, sobretudo a exposição Direitos Humanos Para Quê?, que aconteceu no Teatro Municipal Braz Cubas e contou com a monitoria de três jovens adultos com síndrome de Down – uma verdadeira aula de cidadania e de igualdade.

Outro exemplo importante é o projeto Skate Terapia, que ajuda crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual, dificuldades de coordenação motora e de atenção, uma iniciativa em conjunto com quatro clubes do Rotary Club de Santos: Monte Serrat, Ponta da Praia, Gonzaga e Porto.

A saída para melhorar a vida de quem mais precisa passa também pela economia criativa. Definida como o conjunto de negócios baseados no capital intelectual, cultural e na criatividade, esta é uma atividade estimulada em Santos, que já contribui com a geração de renda de muitas famílias e merece ser ampliada.

Todos nós ficamos orgulhosos em ver que Santos foi escolhida para ser a capital mundial da economia criativa e sediar o encontro anual da Unesco, que pela primeira vez será em uma cidade da América Latina. Por conta da pandemia do novo coronavírus, o evento irá ocorrer no último bimestre de 2021. Somos criativos, somos solidários e somos trabalhadores.

Como santista de nascimento e coração, tenho absoluta convicção de que os dizeres do brasão de Santos traduzem o sentimento de nosso povo: terra da caridade e da liberdade. E é este caminho que devemos trilhar para conquistarmos uma sociedade mais justa.