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EDUCAÇÃO

Uma cidade acolhedora e educadora. Grande orgulho de todos nós, santistas, é perceber o quanto – e cada vez mais – estamos cuidando daquelas que são o futuro de Santos: nossas crianças. São cerca de 30 mil alunos que todos os anos se dedicam ao conhecimento nas 84 escolas municipais, além das 59 entidades subvencionadas de educação infantil e especial. Uma conquista não somente baseada em números, mas também na qualidade.

Melhorar, no entanto, é sempre preciso. Devemos lutar para que as escolas públicas tenham a mesma estrutura que as particulares, como era no passado. E uma das distorções que precisam ser corrigidas com urgência é em relação ao uso da tecnologia pelos alunos, um dos pontos da desigualdade social escancarados em 2020 durante a pandemia de Covid-19. É preciso destinar recursos para equipar as escolas e criar condições para que lá na frente essas crianças possam concorrer em condições de igualdade a uma vaga na universidade pública, em um concurso público ou no mercado de trabalho.

Ao mesmo tempo, os professores precisam ser valorizados, não somente com melhores salários, mas com capacitação continuada e a garantia de boa estrutura física no ambiente escolar.

Usar a tecnologia a favor da Educação é algo que defendo para melhorarmos a qualidade do ensino público e darmos uma formação sólida e profunda aos nossos jovens. E Santos tem avançado no caminho certo.

Tive a oportunidade de colaborar em meu terceiro mandato, a partir da destinação de verba de emenda parlamentar, com a aquisição de impressoras 3D que são utilizadas no Projeto Santos Jovem Doutor, uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), por meio da disciplina de Telemedicina. O programa, comandado e idealizado pelo professor Dr. Chao Lung Wen, desenvolve atividades de prevenção e promoção da saúde com estudantes do Ensino Fundamental II, trabalhando temas como doenças sexualmente transmissíveis, tabagismo, tuberculose, gravidez na adolescência, puberdade e métodos contraceptivos, transformando esses alunos em multiplicadores de informação dentro da família e de sua comunidade. Para os aprendizados são utilizadas imagens tridimensionais do corpo humano, recursos de computação gráfica, educação a distância e produção de estruturas por meio das impressoras 3D, com ganhos de responsabilidade, cidadania e empreendedorismo para o desenvolvimento social.

Esse aprendizado, que vai além dos livros escolares, é uma marca também da lei de minha autoria que institui o Programa Arquitetura nas Escolas, sancionada no final de 2019 e que tem como objetivo levar aos estudantes mais conhecimento sobre a história de nossa Cidade, noção de pertencimento e respeito ao nosso Patrimônio Histórico, além de noções sobre Mobilidade, Meio Ambiente e Urbanismo. Certamente, formando cidadãos com uma visão melhor de mundo. 

Nos últimos anos, a Cidade avançou também no que acredito e defendo ser uma saída importante para o desenvolvimento e crescimento do Município em vários setores: parcerias com a iniciativa privada, o que propiciou, em 2019, a conquista de uma das mais modernas unidades de ensino público do Brasil, a UME Paulo Gomes Barbosa, construída no bairro do Jabaquara como contrapartida de um empreendimento imobiliário na Ponta da Praia.

E tão importante quanto pensar em novos prédios para garantir a democratização e descentralização do ensino na Cidade é a manutenção dos prédios tradicionais que já formaram milhares de cidadãos que ganharam o Brasil e o mundo. Por isso, minha atenção no Legislativo foi voltada também para garantir a qualidade destes equipamentos a partir da manutenção e modernização necessárias. Um dos meus esforços, inclusive, foi para a garantia da climatização em várias unidades de ensino, o que reflete no bem-estar de crianças, adolescentes, professores e funcionários das escolas, ainda mais em uma cidade de clima quente como Santos. 

Bem-estar que passa também pela busca de mais segurança para as crianças e suas famílias a partir do apoio e destinação de verba de emenda parlamentar para o projeto Defesa Civil na Escola. O objetivo é levar conhecimentos relativos a primeiros socorros, prevenção a acidentes domésticos e combate a incêndios, meio ambiente e sustentabilidade, avaliação de riscos de deslizamento e de colapso estrutural, além de noções básicas de defesa civil e meteorologia, aos alunos da rede pública, que se tornam multiplicadores de informações.

São ações como essa que acredito, defendo e que devem ser ampliadas. Para mim, pensar em Educação é o ponto inicial para uma cidade melhor, dever de qualquer agente público. E desse compromisso, nesses meus 15 anos de vida pública, jamais abri mão. Afinal, a Educação é a grande saída para que o Brasil possa crescer de fato.

Ao lado da Educação deve caminhar a Cultura, dois importantes agentes de transformação social. E uma cultura riquíssima como a nossa precisa ser preservada. O Museu das Palavras e Falas Santistas, garantido por lei de minha autoria e em fase de implantação, nasceu justamente com esse objetivo: celebrar nossa Cultura, memória e história, marcadas, também, pelo nosso modo de falar e pelas obras deixadas por tantos autores ilustres que nasceram ou escolheram viver em Santos. 

A criação do Dia dos Poetas Irmãos Roldão Mendes Rosa e Narciso de Andrade (25 de fevereiro), da Semana Vicente de Carvalho (primeira semana de abril), da Semana Pagu (9 a 16 de junho), da Semana Martins Fontes (de 17 a 23 de junho), da Semana Cultural Gilberto Mendes (de 13 a 19 de outubro) e do Dia Municipal da Doação de Livros e de Incentivo à Leitura (29 de outubro) ocorreu a partir de projetos apresentados por mim e transformados em leis. Muito mais do que meras datas no Calendário Oficial do Município, essas celebrações são ações de preservação cultural construídas com a participação de representantes do Movimento Cultural Santista, pelos quais tenho a honra de ser procurado e de apoiar. E o Movimento Pró Memória de José Bonifácio de Andrada e Silva, nosso santista mais ilustre, é um exemplo importante desse apoio.

Santos deve sempre manter vivas essas manifestações, assim como os eventos que já se tornaram grandes e atraem turistas de várias cidades do País, como Santos Jazz Festival, Santos Bossa Fest, Rio Santos Jazz Fest, Festival do Café e Festival Geek, o maior evento público do segmento realizado no Brasil. Isso sem contar a realização do tradicionalíssimo Festival de Cenas Teatrais – Fescete, que mobiliza estudantes de escolas públicas e privadas de Santos e revela tantos talentos.

Em meu último mandato, tive a oportunidade de destinar verbas de emenda parlamentar a muitos desses projetos – também ao Quarteto de Cordas Martins Fontes, Komboio Cultural, Banda Família do Bem e Festa Divino Espírito Santo de Caruara. Mas é preciso mais. O poder público tem obrigação de ampliar o olhar e as ações para a área cultural.

Acredito que uma das propostas que apresentei na Câmara em 2019 (projeto de lei 151/2019) vai ao encontro dessa ampliação de oferta e, consequentemente, de público de manifestações artísticas e culturais, ao propor a criação do programa Ocupando a Praça. O objetivo é modificar a forma como usamos esses espaços públicos, muitos deles com a mera função de servir de passagem. Nossas praças precisam ter mais vida, oferecer atividades para a população e mostrar a força de nossos artistas.